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Universidades Corporativas – se você ainda não tem, deveria construir uma imediatamente

As universidades corporativas têm se tornado cada vez mais frequentes em empresas de tecnologia e são usadas para fomentar o desenvolvimento das equipes. Esse modelo é bem-sucedido por que se preocupa em manter o time engajado e motivado em seus desafios. Além disso, a educação corporativa melhora o rendimento dos negócios.

Um dos grandes objetivos das empresas que investem em um projeto de universidade corporativa é aumentar a produtividade das equipes. Para isso, elas oferecem conhecimento como recompensa, ao invés de dinheiro, bonificação ou promoções na hierarquia.

As empresas do mercado digital perceberam que, além de incentivos financeiros, as pessoas precisam de outros motivos para performarem em seus postos de trabalho. Por isso, as universidades corporativas estão ganhando cada vez mais espaço no mercado, já que elas existem para disseminar e promover conhecimento para os/as colaboradores/as. 

Essas universidades são essenciais principalmente para os grandes players do mercado digital, já que a tecnologia está em constante evolução e as ferramentas passam por aprimoramento continuamente.

As universidades corporativas, em seu conceito, podem ser até mais abrangentes e envolver os/as fornecedores/as e, até mesmo, a comunidade, no intuito de desenvolver e educar todas as pessoas que estão envolvidas em seu entorno.

O objetivo comercial também está incluído no escopo das universidades corporativas: é importante ter funcionários/as sempre bem preparados/as e atualizados/as, com todas as habilidades necessárias para realizarem um trabalho acima da média.

GoogleEDU – Um projeto de universidade corporativa de sucesso

Este projeto de educação corporativa feito pelo Google é um dos maiores sucessos do mercado digital. Pelo menos 10 mil funcionários/as já receberam aulas sobre temas diversos, ferramentas e materiais que são importantes para a estratégia de mercado da empresa.

Os assuntos abordados pelas universidades corporativas são separados conforme análise de dados, através de um estudo muito preciso e abrangente sobre o mercado. Por isso, é muito comum haver atualização de conteúdo e mudanças no planejamento de aulas entre os semestres.

No mundo todo, empresas dos mais diversos setores estão apostando nas universidades corporativas para que os/as funcionários/as estejam sempre desenvolvendo suas habilidades e capacidades.

Uma das maiores e mais antigas empresas do mundo, a GE – General Eletric, já investiu mais de US$ 1 bilhão em programas de treinamento, capacitação e educação corporativa para seus/suas funcionários/as, tanto para a formação quanto para a liderança.

Aplicação prática do conhecimento nas Universidades Corporativas

Um dos principais desafios das Universidades Corporativas é oferecer aos/as funcionários/as um conteúdo que será, definitivamente, útil no dia a dia de trabalho.

Em muitos casos, a informação passada na teoria não corresponde ao trabalho executado de fato. Por isso, essa deve ser uma das preocupações da educação corporativa. O ideal é contar com o apoio de empresas especializadas em educação e treinamento de equipes, para que seja possível elaborar um programa mais assertivo e eficiente (Olha a Gama aqui!). 

Um dos programas de universidade corporativa mais produtivos atualmente é, com certeza, o do Google. Ao longo da carreira dos/as funcionários/as, a empresa sugere uma série de cursos que devem ser realizados, disponibilizando o conteúdo apropriado no momento certo, principalmente para que os/as gestores/as sejam capazes de evoluir em suas carreiras.

A educação corporativa do Google não está preocupada apenas com os/as líderes, gestores/as ou membros antigos da empresa, mas também com os/as novatos, aqueles/as que estão chegando agora e que precisam se situar na empresa e aprender a maneira de realizar suas atividades.

Para isso, o GoogleEDU oferece um programa específico para a integração de pessoas recém-contratadas, reforçando a preocupação com os recursos humanos em todo o ciclo, desde a chegada à empresa até o seu crescimento nos mais diversos estágios da carreira.

Como foi dito, o conteúdo programático é sempre criado com foco em oferecer ferramentas e conhecimentos para o uso prático, que sejam úteis para o trabalho ser executado. É essencial conectar o material dos cursos com a função do/a funcionário/a, para que a educação corporativa realmente faça sentido e seja estimulante para os/as colaboradores/as.

No caso do Google, a educação corporativa também é uma importante ferramenta para que pessoas experientes e que trazem bagagens de conhecimento e gestão de empresas mais tradicionais possam aprender a trabalhar em uma empresa digital, onde a cultura é totalmente diferente.

Segundo especialistas, o papel da educação corporativa também é mostrar para os/as colaboradores/as, e isso inclui até mesmo gerentes que ocupam postos mais elevados, a cultura da empresa, como é feito o trabalho de liderança e a importância de convencer os/as colaboradores/as com bons argumentos para realizarem uma tarefa, já que eles/as não vão apenas “obedecer” à hierarquia.

Se você já trabalhou ou está trabalhando em uma empresa de tecnologia atualmente, sabe que o/a líder do seu time não é visto/a como um/a “chefe” à moda antiga, que passa medo para as pessoas e que tem dificuldade para dialogar. 

É natural em empresas de tecnologia a conversa sobre ideias, possibilidades e formas de implementação dos projetos, por exemplo. E todos estes sistemas práticos de trabalho são apresentados pelas universidades corporativas das empresas modernas.

Universidades corporativas para conhecimentos segmentados

Ainda usando o programa de educação corporativa do Google como exemplo, as aulas oferecidas para os/as funcionários/as da empresa se mostram mais eficientes quando trabalham com conteúdos bem específicos.

Nestes casos, são separados materiais bem direcionados para Devs, Marketing Digital, Sales e Designers, em geral criando confrontos produtivos entre juniors e sêniors, inclusive porque a união de pessoas com diferentes níveis de conhecimento facilita o processo de criação de lideranças.

Também faz parte da educação corporativa do Google oferecer informações mais personalizadas sobre membros do time, para aproximar os/as líderes das pessoas que estão transitando entre os departamentos da empresa.

Existem módulos voltados especialmente para a gestão de pessoas e que são muito úteis para a cultura da empresa ser colocada em prática. Por isso, é muito comum os/as gestores/as receberem e-mails de apresentação dos/as novos/as funcionários/as com informações sobre características pessoais, hábitos, hobbies e assuntos de interesse, para realmente “conhecer” quem está chegando ao time.

O programa de educação corporativa do Google é um ótimo case e serve de base para empresas que querem implementar uma universidade corporativa. Além disso, o modelo também tem trazido resultados na redução do turnover e, principalmente, para fazer com que todas as pessoas que trabalham na empresa alcancem seu máximo potencial. 

Como é a educação corporativa no Brasil

De acordo com dados do Panorama do Treinamento do Brasil, divulgados em 2018, nosso país ainda está bem atrás dos Estados Unidos na criação de universidades corporativas e no oferecimento de educação corporativa com cursos regulares e organizados.

No Brasil, os/as funcionários/as costumam receber em média 21 horas de cursos sobre suas carreiras nas empresas, enquanto nos EUA a média é de 33 horas por ano.

Os investimentos também são bem diferentes: no Brasil, os gastos são de cerca de R$ 800 para preparar e educar colaboradores/as, já nos EUA o valor sobe para quase US$ 1.300 por ano.

Estes dados mostram que existe um espaço imenso a ser conquistado pelas empresas que querem crescer através de um sistema eficiente de universidades corporativas. Quer saber como implantar este modelo na sua empresa? Fale com a gente

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Last modified: 15/10/2020

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